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Crianças com cardiopatia podem e devem levar uma vida normal

Um em cada 100 bebês nascidos vivos é portador de alguma cardiopatia, nome técnico para defeitos no funcionamento do coração. “É a anomalia congênita mais comum no país e são mais de quarenta tipos de cardiopatia, com subtipos que variam em sua gravidade”, explica Sandra Pereira, cardiologista pediátrica da clínica Perinatal, no Rio de Janeiro.

Receber um diagnóstico desses pode assustar os pais, mas não há motivo para pânico. Primeiro porque a maior porção das cardiopatias é leve. Ou seja, não oferece grandes riscos aos pequenos. “Para se ter ideia, a válvula aórtica bicúspide, que é a mais comum das cardiopatias, é muito benigna e não exige intervenções, apenas acompanhamento”, aponta José Cícero Stocco Guilhen, cirurgião cardíaco pediátrico do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.

Cardiopatia congênita: tudo sobre sintomas, diagnóstico e tratamento

Depois, porque hoje em dia mesmo as mais complexas são corrigíveis. “Na maioria dos casos a criança chega à adolescência e vive uma vida praticamente normal”, tranquiliza Guilhen. Mas, para que isso aconteça, é preciso identificar e tratar logo o problema. E esse é o principal desafio no combate das cardiopatias no país e no mundo.

“Trata-se de uma área com poucos médicos especialistas e vagas na UTI neonatal, assim como centros de referência para o tratamento”, destaca Cristiane Binotto, cardiologista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Para melhorar esse cenário, é preciso também aumentar a comunicação sobre as cardiopatias. Por isso, apresentaremos mais sobre elas abaixo.

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